segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A catálise a favor da sociedade

Conseguir inovar é o objetivo de qualquer cientista que tem uma visão "comum". Fazer da sua inovação um produto, é o objetivo de muitos também, principalmente fora do Brasil. Lendo uma repostagem, achei mto interessante o que dois pesquisadores da Universidade Rice (EUA) fizeram com sua descoberta. Eles colocaram em domínio público, ou seja, todos podem usar, eles não patentearam a descoberta. Esse é um fato curioso, principalmente vindo dos EUA, um dos países com o maior número de patentes.
Cientistas descobriram uma técnica simples para turbinar um material já conhecido por sua capacidade de destruir micro-organismos perigosos para a saúde humana.
Os pesquisadores Andrew Barron e Huma Jafry em vez de requerer uma patente para o invento, eles colocaram a técnica em domínio público, na esperança de que sua adoção em larga escala possa salvar vidas.
 O cientista afirmou que ele próprio é um "empreendedor em série", mas, nesse caso, os benefícios potenciais da descoberta para a sociedade se mostraram mais importantes do que qualquer ganho advindo de sua comercialização.
O catalisador a base de dioxído de titânio, muito disponível no meio ambiente e bem conhecido por suas propriedades antipatogênicas é o dióxido de titânio, ou titânia, usado sobretudo contra os agentes bacterianos. O que os pesquisadores descobriram é que, com a adição de silicone, o material se torna altamente eficaz contra vírus que se espalham tanto por meio aéreos quanto líquidos.
Para turbinar o TiO2, basta tratá-lo por alguns minutos com graxa de silicone, sílica ou ácido silícico, o que irá aumentar sua eficiência como um catalisador.
Idéia simples, que pode ajudar muitas pessoas. So temos que aprender com isso. A beleza está na simplicidade.

Para quem quizer ver a publicação completa:
Simple Route to Enhanced Photocatalytic Activity of P25 Titanium Dioxide Nanoparticles by Silica Addition
Huma R. Jafry, Michael V. Liga, Qilin Li, Andrew R. Barron
Environmental Science and Technology
Vol.: 2011, 45 (4), pp 1563-1568
DOI: 10.1021/es102749e
I.G.R.

domingo, 7 de agosto de 2011

Ressonância - Parte II - Benzeno

Pessoal, recentemente fiz um post sobre aromaticidade. Vasculhando o You Tube, a vezes achamos coisas mto interessantes, úteis!!! Esse vídeo que estou postando aqui, tem um pouco mais de 1 min., mas mostra mto bem como ocorre (esquematicamente) a ressonância no benzeno. Vale a pena coferir!
Aproveitem!
I.G.R.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

IV - Fundamentos

A espectroscopia de infravermelho (espectroscopia IV) é um tipo de espectroscopia de absorção a qual usa a região do infravermelho do espectro eletromagnético.
Como as demais técnicas espectroscópicas, ela pode ser usada para identificar um composto ou investigar a composição de uma amostra.
A espectroscopia no infravermelho se baseia no fato de que as ligações químicas das substâncias possuem freqüências de vibração específicas, as quais correspondem a níveis de energia da molécula (chamados nesse caso de níveis vibracionais). Tais freqüências dependem da forma da superfície de energia potencial da molécula, da geometria molecular, das massas dos átomos e eventualmente do acoplamento vibrônico.
Aproveitem!
I.G.R.

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Alquimia: cientistas transformam ácidos em bases

Desde a antiguidade, os Químicos (que naquela época eram Alquimistas) buscavam transformar um material em outro, no caso, queriam produzir ouro. Mas transformações como as que eles tentavam fazer, hoje sabemos que não poderiam ter sucesso.
Seguindo esses passos (inspirações), claro que de uma forma lógica, pesquisadores da Universidade de Riverside, nos Estados Unidos, liderados pelo Prof. Dr. Guy Bertrand, conseguiram realizar em laboratório um feito que até agora era considerado impossível: eles transformaram em bases uma família de compostos que normalmente são ácidos. Como ele mesmo descreve: "O resultado é totalmente contra-intuitivo. Quando eu apresentei recentemente os resultados preliminares desta pesquisa em uma conferência, o público estava incrédulo, dizendo que era algo simplesmente inatingível.
"Mas nós conseguimos: nós transformamos compostos de boro em compostos similares ao nitrogênio. Em outras palavras, nós fizemos ácidos se comportarem como bases". "É quase como transformar um átomo em outro átomo," diz Bertrand.
O pesquisador é especialista em catalisadores.
Um catalisador é uma substância - geralmente um metal, ao qual se ligam íons ou compostos - que permite ou facilita uma reação química, mas não é consumida e nem alterada pela reação em si.
Embora apenas cerca de 30 metais sejam usados para formar os catalisadores, os íons ou moléculas de ligação, chamados ligantes, podem ser contados aos milhões, permitindo a criação de numerosos catalisadores.
Atualmente, a maioria desses ligantes compõe de materiais à base de nitrogênio ou fósforo. "O problema com o uso dos catalisadores à base de fósforo é que o fósforo é tóxico e pode contaminar os produtos finais", disse Bertrand. "Nosso trabalho mostra que agora é possível substituir ligantes de fósforo em catalisadores por ligantes de boro. E o boro não é tóxico," explica o pesquisador.
"Quais tipos de reações esses novos catalisadores à base de boro são capazes de facilitar é algo que ainda não se sabe. O que se sabe é que eles são potencialmente numerosos," conclui Bertrand.

Para quem quizer mais detalhes:
Synthesis and Characterization of a Neutral Tricoordinate Organoboron Isoelectronic with Amines
Rei Kinjo, Bruno Donnadieu, Mehmet Ali Celik, Gernot Frenking, Guy Bertrand
Science
29 July 2011
Vol.: 333 (6042): 610-613
DOI: 10.1126/science.1207573

Reportagem retirada da fonte: http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=alquimia-cientistas-transformam-acidos-bases&id=010160110801, acesso 01/08/2011.
I.G.R.

RMN - Fundamentos

Pessoal, resolvi postar alguns vídeos sobre as técnicas de análise de compostos orgânicos que mais são utilizadas. A primeira é a RMN.
Ressonância magnética é uma técnica que permite determinar propriedades de uma substância através do correlacionamento da energia absorvida contra a frequência, na faixa de megahertz (MHz) do espectromagnético, caracterizando-se como sendo uma espectroscopia. Usa as transições entre níveis de energia rotacionais dos núcleos componentes das espécies (átomos ou íons) contidas na amostra. Isso dá-se necessariamente sob a influência de um campo magnético e sob a concomitante irradiação de ondas de rádio na faixa de frequências acima citada.
Aproveitem.
I.G.R.